O que fazer em Jericoacoara

Aventura, tranquilidade e natureza preservada fazem da cidade um dos lugares mais gostosos do Nordeste!

O que fazer em Jericoacoara? Mesmo que você vá sem saber o que verá pela frente, já na chegada a Jeri dá para deduzir. Você chega no lugar passando pelas belíssimas dunas, e já vai entender um pouco da paisagem incrível que verá pelos próximos dias.  Jericoacoara é relativamente pequena, o que torna mais simples montar um roteiro de passeios pela região.

Não é difícil encontrar na cidade as empresas que realizam esses passeios. Seja de bugre ou de pau-de-arara, elas contam com veículos autorizados e apropriados para circular por essa região arenosa, toda protegida pelo ICMBio. A seguir, vou listar as atrações separando por região que fica mais fácil de começar. Vamos nessa!

O que fazer em Jericoacoara

Litoral Leste 

Para mim, é a parte mais bonita, pois é onde estão as Lagoas do Paraíso e Azul com suas águas cristalinas. No caminho, se vê a Pedra Furada e a Árvore de Preguiça. O passeio é lindo, pois passa pela praia do Preá, repleta de pessoas fazendo Kitesurf.

Pedra Furada: Eu já tinha ido à Pedra Furada, que realmente é linda, mas não fomos dessa vez pois achei que seria perrengue. O bugre só pode ir até um determinado ponto, e para vê-la de fato é preciso caminhar pelo menos uns 35 minutos até chegar lá. Com criança, isso se torna mais cansativo, mesmo que seja apenas para tirar algumas fotos. Outra forma de chegar lá é com a maré baixa, indo pela Praia da Malhada, onde é possível ver as piscinas que vão se formando.

Árvore da Preguiça: É bem interessante, mas só porque está no caminho. Não vale a pena sair de Jeri só para visitá-la. A origem do nome se deve pelo seu formato, que parece se rastejar. A árvore teve dificuldade de se reerguer, e seus galhos cresceram de forma atípica.

Lagoa Azul: Faz parte da mesma formação da Lagoa do Paraíso, que são as lagoas de Jijoca. Sua água, porém, é um pouco mais escura. Só tem um ponto de apoio simples, e, dependendo do período, pode estar praticamente vazia. Muita gente já deu azar de encontrá-la assim.

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DICA DA MAMÃE VIAJANTE

Para ganhar tempo e conseguir bons lugares para sentar na Lagoa do Paraíso, vá direto para lá sem passar pela Lagoa Azul. Depois que chegamos lá, vimos que não valia a pena passar na Lagoa Azul.

Lagoa do Paraíso: O Paraíso é aqui! A Lagoa mais linda de todas, aquela das fotos clássicas das redinhas penduradas no meio da água. É um programa para o dia todo principalmente agora com a o The Alchymist, um clube de praia com uma mega infraestrutura, o que facilitou e deu mais vontade ainda de passar o dia por lá. Independente de sentar nas cadeiras ou nas barracas, todos os visitantes precisam pagar R$20 reais  para ter acesso ao restaurante, que está sempre lotado. 

É muito sossego, sombra e água fresca, e para as crianças aquela água, morna e calma é um santo remédio para que tenham diversão garantida! 

Fomos de bugre privativo, mas tem caminhonetes que levam de Jeri para lá com preços acessíveis. Na volta, deixe combinado com o motorista ou peça para o motorista chamar uma.

Barrinha: É um lugar que fica mais bonito no “inverno”, que é quando suas lagoas se formam em meio às dunas e coqueiros com a água morninha. Fica para o lado leste, mas como voltamos da Lagoa do Paraíso exaustos, não paramos lá e fizemos em um outro dia.

Litoral Oeste

Esse passeio é bem legal também, já que vivemos várias experiências em apenas um dia. Também fomos de bugre: primeiro, paramos no delta do Guriú, e pegamos um barquinho para ver os cavalos marinhos e os caranguejos. Não é para ter mega expectativas, pois esse passeio é bem simples e rápido e só fiz mesmo porque estava com as crianças.

Saindo de lá, atravessamos de bugre o delta Guriú numa balsa para chegar a Tatajuba, que é uma vila que foi soterrada pelas dunas.

Lá, tem tirolesas e tobogãs em que descemos em uma prancha duna abaixo com bastante adrenalina. No final, recebemos a recompensa quando chegamos na lagoa da Torta para relaxar. Ventou demais esse dia e, sem dúvida, teria sido mais agradável se o vento não estivesse tão forte!

DICA DA MAMÃE VIAJANTE

Fizemos esse passeio de bugre e conforme íamos descendo as dunas, vinha muita areia no nosso rosto e incomodava os nossos olhos. Por isso, vale considerar alugar uma Hilux, acredito que teria sido melhor!

Após passar o dia todo nessa lagoa, passamos no Mangue Seco, um lindo lugar com vários balanços presos às árvores. Ficamos nos balançando por horas e tirando muitas fotos!

Duna do Pôr do Sol: Não tem como ir a Jeri e não subir ali para assistir ao Pôr do Sol no meio daquele mar! Todos os dias, os turistas depois dos passeios e moradores locais sobem os 30 metros para aplaudir aquele espetáculo da natureza. Lá em cima, o clima é uma mistura de vendedores de picolé com a galera fazendo capoeira, com muita energia e animação. Para chegar lá é fácil: não tem como não achar a duna, que fica do lado esquerdo da praia principal. Confesso que só subi mesmo um dia porque venta muito e a areia entra nos olhos! O restante dos dias, assisti da praia mesmo. 

Aulas de surf, kitesurf, windsurf, SUP: Os meninos fizeram aula de windsurfe na praia principal com o Kite is Cool e adoraram. Lá, o mar é calmo, mas venta. Isso dá aquela sensação de quem tem alguém te dando um “empurrãozinho” para não deixar você cair.

DICA DA MAMÃE VIAJANTE

Alugamos um quadriciclo mas, além de ser caro e quase o mesmo preço do bugre, não recomendo muito principalmente com criança, porque com o vento vem muita areia fina no rosto!

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